No Brasil, mais de 400 mil crianças e adolescentes, entre cinco e 16 anos exercem trabalho doméstico. Mais de 90% dos casos são meninas, principalmente pardas ou negras. Por necessidades básicas que a família não pode suprir, essas garotas vão em busca de uma vida melhor, porém, o que encontram é comida e um lugar para dormir.
O trabalho infantil doméstico é livre de qualquer fiscalização, já que acontece dentro de residências. Essas crianças trabalham por muitas horas, tendo uma remuneração baixa, e, muitas meninas são abusadas, exploradas e até humilhadas.
As empregadas domésticas têm baixa escolaridade, não possuem carteira assinada e muitas não tem direito a feriados, domingos. Permanecem presas a famílias que as empregou, realizam
serviços de uma dona de casa, cuidam de crianças, lavam, cozinham, e silenciam, sobretudo.
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